sábado, 10 de setembro de 2011

SE EU MORRE ANTES DE VOCÊ... CONSIDERAI COM QUE AMOR NOS AMOU O "PAI."

Reflita com carinho sua amizade com seus irmãos;

Se eu morre antes de você faça-me o favor...
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo: Se não quiser chorar, não chore...
Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria...

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente a sua versão...
Se me elogiarem demais, corrija o exagero...
Se me criticarem demais, defenda-me...

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri,
mostre que eu tinha um pouco de santo,
mas estava longe de ser o santo que me pintam...

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio...
Mas que a vida inteira eu tentei ser um bom amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:

Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!
Aí, então, derrame uma lágrima...
Eu não estarei presente para enxuga-las mas não faz mal...

Outros amigos farão isso no meu lugar...
Uma vez ou outra, dê uma olhadinha pro céu, e reze por mim...
E pode ter certeza, que eu estarei-lá ao lado de Deus, ouvindo você falar comigo...

E quando chegar a sua vez... Aí sim, sem nenhum véu a nos separar, vamos viver juntos novamente!
"Amizade" só faz sentido, se trás o céu pra mais perto da gente...
Mas se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...

Ser seu amigo já é um pedaço dele!

Ir. Clever Rivetti Guimarães

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Porque Deus amou o mundo?

Com essas palavras podemos percebe que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todos aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3.16)

Então todo aquele que se aproxima sinceramente de Deus, dá-se conta de que sua personalidade é enriquecida pela esperança, pela caridade, pela sabedoria e por tantos outros dons, sem os quais é impossível alcançar a realização pessoal. (João 3.3) Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Alguém que experimenta tamanha graça, não pode ser egoísta e guardá-la só para si: antes, deve compartilhá-la com os demais. Assim nos ensina o Evangelho:

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mt 5.14-16)

Cada Cristão, portanto, deve se questionar se está pessoalmente comprometido com as palavras do Mestre : "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15).

"... a pregação do Evangelho não é só um dos encargos principais da Igreja, mas nem se pode conceber a Igreja afastada da iniciativa de propagar a religião.(...) Esta palavra de Deus é tão rica de dons que sempre torna mais elevada a condição pessoa."

Assim digo: Que o vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, para onde vai. assim é todo aquele que é nascido do Espírito. (João 3.8)

Ir. Clever Rivetti Guimarães


Qual a diferença entre o batismo e o ser cheio do Espírito?

À medida que mantenho o diálogo com os carismáticos e estudo seus escritos, torna-se mais evidente que eles estão confusos a respeito do batismo do Espírito, que insere o cristão no corpo de Cristo, e da plenitude do Espírito, que produz a vida cristã eficaz ( Ef 5.18 - 6.11).

Charles e Frances Hunter, por exemplo, dirigem estudos que ensinam as pessoas a serem batizadas com o Espírito Santo. Charles Hunter escreveu:
Imagine-se na posição de alguém a quem ministramos. Eis como levamos as pessoas ao batismo: “Vocês estão a ponto de receber o que a Bíblia designa batismo com o Espírito Santo ou o dom do Espírito Santo. Seu espírito, do mesmo tamanho de seu corpo, está prestes e ser enchido completamente com o Espírito de Deus; e, como Jesus ensinou, vocês falarão uma língua espiritual, quando o Espírito Santo lhes conceder”.

Em primeiro lugar, o conceito de que o espírito de uma pessoa possui o mesmo tamanho do corpo é absurdo. O espírito, por ser imaterial, não possui tamanho. Em segundo lugar, e mais importante, Hunter menciona o batismo com o Espírito Santo e a plenitude do Espírito Santo como se fossem idênticos. Eles não são iguais.

A revista Pentecostal Evangelica (Evangelho Pentecostal), das Assembléias de Deus (nos Estados Unidos), têm publicado, há décadas,um credo junto ao expediente semanal que afirma, em parte: “Cremos, que o batismo no Espírito Santo, de acordo com Atos 2.4, é outorgado aos crentes que o pedem”. No entanto, Atos 2.4 simplesmente diz: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”. Em todo o capítulo 2 de Atos, nada sugere que os crentes pediam o Espírito Santo.

Atos 2.1-4 ensina duas verdades diferentes. No Pentecostes, os cristãos foram batizados com o Espírito Santo no corpo de Cristo. Em seguida, o Espírito Santo encheu os crentes para que dessem um testemunho miraculoso a capacidade de falar em outras línguas. Desde aquele momento, os crentes têm sido batizados com o Espírito Santo, pelo Senhor Jesus Cristo, no momento da conversão. Como somos enchidos? Quando nos rendemos ao Espírito, que já está em nós, temos acesso ao poder e à plenitude do Espírito. Paulo disse: aos crentes de Efésios que se mantivessem cheios do Espírito como um padrão de vida
(Ef 5.18).

Em nenhuma passagem da Escritura, o cristão é ensinado a ficar quieto e esperar o batismo. Também não encontramos na Bíblia a ordem para nos reunirmos com um grupo de pessoas que nos ensinem a falar em línguas. Os cristãos são admoestados a manterem-se cheios do Espírito, mas isso não é o mesmo que esperar o batismo no Espírito. Existe um método simples para você conhecer a plenitude e poder do espírito Santo em sua vida: obedecer ao Senhor. À medida que crescemos na obediência à palavra de Deus, o Espírito de Deus o enche e energiza nossa vida ( Gl 5.25).

Os crentes não foram apenas colocados em Alguém (Cristo), eles são habitados por Alguém (o Espírito Santo). Por sermos cristãos, temos o Espírito Santo; nosso corpo é o tempo Dele (1 Co 6.19). O próprio Deus vive em nós (2 Co 6.16). Todos os recursos necessários encontram-se em nós. A promessa do Espírito Santo já nos foi cumprida. A Bíblia é totalmente clara nesse ponto. Não existe nada mais pelo que devemos esperar. A vida cristã consiste em render-nos ao controle do Espírito, que já se encontra em nós. Fazemos isso por meio da obediência à Palavra (Cl 3.16).

É significativo que os escritores carismáticos não são todos unânimes a respeito de como os crentes devem receber o batismo do Espírito. Por que essa confusão e contradição? Por que os escritores carismáticos não citam a Bíblia com clareza e permanecem no que ela afirma? A razão por que nenhum escritor carismático permanece no que as Escrituras afirmam é que a Bíblia nunca nos diz como proceder para recebermos o Espírito Santo; ela tão-somente informa aos crentes que eles já estão batizados com o Espírito.

Uma das maiores realidades da vida cristã está contida em duas declarações breves e completas: uma, de Paulo; a outra, de Pedro:
“Também, nele, estais aperfeiçoados”
 (Cl 2.10). E recebestes a plenitude em Cristo, que é o caberça de todo o principado e potestade.
“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade”
(2 Pe 1.3) O seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude.

Como? Mediante “o pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor”
 É inútil procurarmos o que já nos pertence.
(2 Pe 1.2) Graças e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A PALAVRA DA CRUZ

A queda nos lançou no abismo do pecado, na compulsão de pecar, no vício do pecado, neste miserável corpo desta morte. Para nós resta saber que o pior pecado é o pecado travestido de piedade. O pecado religioso dos fariseus afronta, confronta, tenta e finalmente jura Jesus Cristo de morte.
Pecado não é acidente de percurso, é parte de nossa natureza e não há meios de nos livrarmos dele, nem pela religião, nem pelo acetismo (abster-se de prazeres), nem pelo esforço próprio.
É nesta impotência da luta contra o mal e nesta constatação da força do pecado em nós que discernimos a grandeza da salvação proposta pelo sangue de Jesus Cristo na cruz.
mistério da salvação revela a grandeza e a extensão do estrago causado pelo pecado em nós, mas não somente isto, revela a força e a inclinação para o mal que está em nosso coração. Só Jesus Cristo e seu Espírito têm força maior para fazer face a esta terrível inclinação. Quando discernimos a força e a extensão do pecado então passamos a discernir também a força e a extensão ainda maior da reparação.
sangue derramado na cruz revela a sublimidade da vocação humana amada por Deus, mas também revela a miserabilidade da condição humana de pecado.
Uma espiritualidade alinhada com a cruz redentora significa a percepção profunda de nossa miserável condição de pecadores, de pecadores compulsivos e viciados em pecar.  Significa perceber o custo e o tamanho da reparação na face amorosa de Jesus Cristo na cruz do Calvário.  A espiritualidade cristã vive esta relidade revelada a partir do  coração, e não somente a partir da compreensão intelectual da reta doutrina.  Isto quer dizer que a percepção desta realidade atinge também nossos sentimentos e afetos. 
No íntimo de nossa alma comtenplamos a Cristo o nosso Redentor e choramos pela nossa condição de pecadores. Contrição, arrependimento e confissão passam a fazer parte de nossa liturgia pessoal e comunitária. A confissão foi descartada de nossa prática eclesial, de nossa liturgia, até mesmo de nossas orações  pessoais.   No entanto, ela é essencial na nossa peregrinação por várias razões:

a) a cura das patologias (doenças)

Salmo 32 afirma que o silêncio que esconde os pecados gera doença física e emocional e Tiago nos exorta a confessar nossos pecados para sermos curados. (Tg 5.16)

b) a superação da culpa

Muitos cristãos vivem em permanente estado de culpa, mas se defendem acusando outros, e transferindo a responsabilidade de suas dificuldades a outros: ao chefe, ao trabalho, à igreja, ao estado, à família, ao diabo, etc. Como fizeram Adão e Eva no jardim do Eden.  A confissão nos ajuda a assumir a responsabilidade por nossas faltas e assim sermos libertos da culpa. Ser liberto da culpa através do perdão de Deus é a única maneira de fazer cessar a acusação a outros, perdoando-os de coração também. E vós, irmãos, não vos caseis de fazer o bem (Cl 3.13)

c) a superação do narcisimo (amor mórbido por si mesmo)

Na confissão saímos da superfície do "eu", dirigimos o olhar para fora de nós mesmos, experimentando perdão e a comunhão de Deus.  Deixamos de lado o discurso egocêntrico, para colocar humildemente nossos olhos naquele que nos amou e nos salvou, nada mais nos resta senão obedecer e nos colocar a serviço do Reino de Deus.

d) a superação do isolamento

Na confissão comunitária nossas máscaras caem dando lugar a pessoas reais.  Não havendo confissão; o contato com a realidade profunda de nossos esquemas de pecado e a impossibilidade de falar dela nos impele a falar   do pecado dos outros, à maledicência. A confissão  comunitária, diante da face amorosa do irmão que não julga e guarda o sigilo nos permite adentrar na verdadeira comunhão, sem máscaras, na transparência dos relacionamentos.

e) a superação da alienação

A confissão traz à tona o confronto de nossos  esquemas "umbilicocêntricos" de busca de poder e prestígio religioso, com despreendimento e o amor de Jesus Cristo que "não veio para ser servido mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10.45).  Este confronto, certamente, nos leva a uma vida de serviço aos homens.
Um coração alinhado com a cruz vai experimentar no quebrantamento e na confissão "a tristeza segundo Deus que produz arrependimento para salvação que a ninguém traz pesar" ( 2 Co 7.10)
As lágrimas do quebrantamento, derramadas diante da cruz do Calvário, geram a indizível alegria de termos sido aceitos e recebidos por Deus. 
Assim podemos dizer que o fundamento da vida cristã reside nesta celebração ìntima, de uma alegria indízivel e inexplicável, no profundo da alma, no regozijo de estarmos diante da face amorosa de Deus, que nos perdoa e nos recebe em sua presença. Sim, somos de fato pecadores  redimidos pelo sangue de Cristo, sim, de fato estávamos longe  e Deus nos fez filhos amados, não porque merecíamos, mas porque ele nos amou e nos salvou.
 

"Considerai com que amor nos amou o Pai..." 1João 3.1

Meu Pai me ama

As maiores palavras já escritas pelo homem são encontradas na expressão “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira” (João 3.16). Conforme secou a tinta naqueles pergaminhos antigos, as palavras de graça eterna iluminaram a escuridão de um mundo tomado pelo pecado. O discípulo de Jesus – um apóstolo do Cristo – pôs diante de todos os homens o testamento do amor de Deus quando escreveu as palavras da vida eterna no evangelho de João. Declarado com estas simples palavras é amor gratuito e amor gratificante para com aqueles que viriam a conhecer o Filho do Homem.

Estas palavras não vieram do coração nem da vontade do homem. O homem jamais poderia compreender a profundeza do amor que traria o Criador deste mundo para oferecer seu único Filho como uma ovelha sacrificial para um mundo tão cheio de ódio e desespero. Satanás tinha sido vitorioso em cobrir o mundo em escuridão. Os homens conseguiam enxergar apenas a eles mesmos e aquilo que queriam na vida. Satanás havia enchido as mentes dos homens com a escuridão do pecado. Os homens amavam a escuridão porque as suas vidas estavam cheias de maldade.

Na madrugada de um dia, muito tempo atrás, o corpo crucificado de Jesus Cristo foi tomado da sepultura da morte e levantado de novo para a glória. Naquele momento a mensagem que Deus é amor ressoou das montanhas mais altas. O poder de Satanás tinha sido destruído e, como aconteceu com Cristo, os homens agora poderiam levantar novamente para a glória. Esta glória é encontrada no conhecimento do fato que meu Pai me ama.

Eu seu que meu Pai me ama, porque ele deu seu Filho para morrer por mim. “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós” (1 João 3.16). “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13). Posso olhar para trás e ver o Filho do meu Pai ser morto, pelo ódio dos homens, numa estaca de madeira e ouvir os gritos daquele Filho na cruz e, no silêncio do meu Pai ouvir, "Eu te amo, Filho”. E quando terminou o sofrimento na cruz, e raiou a manhã daquele dia maravilhoso, posso ver o propósito de seu amor. Meu Pai me amou em preparar uma saída pra mim. Eu, no meu pecado e na minha rebelião, amado por meu Pai! 

Foi por causa desta mensagem de amor que a obediência surgiu no meu coração. Como no dia de Pentecostes, a história do amor de Deus ultrapassou um coração cheio do pecado e, em tons desesperados de incapacidade, surge a pergunta, “O que devo fazer?” Mais uma vez, a resposta é o amor de Deus. Em obediência ao amor de Deus, um coração tomado pelo pecado é limpo pelo “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3.5). Deus me ama – eu estou salvo!

Meu Pai me ama quando sou perseverante e paciente. O seu amor é visto na sua misericórdia e na graça contínua. “Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo” (2 Tessalonicenses 3.5). O amor de Deus é um tesouro no qual posso me firmar na minha obediência e na minha fé. “Porque estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso senhor” (Romanos 8. 38-39).

Meu Pai me ama e a minha vida está dedicada à sua vontade. Eu consigo mostrar apenas uma pequena porção do amor, comparado ao amor sem medida do meu Pai: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5.3). “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 21). Um dia, quando a vida tiver acabado e uma coroa eterna for dada a todos os fiéis de todas as épocas, meu Pai me dará, pelo seu amor eterno, a prometida vida eterna.